sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Mulheres as mesmas diferenças

Outro dia no inicio da manhã quando me preparava para ir ao trabalho, mais uma vez a dúvida cruel de qual roupa deveria usar atormentou meus pensamentos.Como estava atrasada e como estava um pouco frio optei por calça, sapatilha, uma blusinha qualquer e uma jaqueta Jean branca...
Tudo aparentemente normal, mas para as mulheres e para os bons entendedores de sua essência, todo dia aparentemente normal pode nos surpreender, o que nem sempre é lá muito agradável.
Talvez aqui se faça necessário uma explicaçãozinha básica, reiterando o já inteirado por muitos. No universo feminino existem, dois pesos e duas medidas, onde o grave não tem lá aquela gravidade e o simples...a de simples não tem quase nada!!!!
Depois e uma suave caminhada que quase me deixou sem fôlego cheguei na segunda parada diária do meu trabalho, que é onde encontro meus colegas que em sua maioria são mulheres, já no bom dia reparei que minha colega havia reparado que estávamos com a jaqueta igual, o pior não é o fato que chega a ser ridículo de tão banal, o pior mesmo é que isto acontecera antes, não com a jaqueta mas sim com a sapatilha, o que fez com que quase que instantaneamente olhassemos uma para os pés da outra.Percebendo isto, tentei mudar de assunto perguntando a ela se não estava com frio noopé, pois estava frio ela estava com uma rasteirinha, linda diga-se de passagem...
A magrela, o que é o pior, o maior, e o mais detestável nela me responde com ar de simpatia.
_ Não sinto muito frio nos meus péssssssssss.
Falou com todos os ssssssssssss, ela adora me corrigir, eu sei que é assim que ela corrige os outros, por que ela própria me contou, mas isto é história para outro dia quando discutiremos o que está floxo e o que é frouxo.
Enfim, tomei uma café, fiz uma hora e me despedi com gentileza, ai eu não suporto ela, o namorado dela é estudante de medicina e se especializará em cirurgia plástica, e o pior, há sempre um pior, ela se diz sua principal cobaia e ele se diz perdidamente apaixonado, por sua sequinha............ai que bobo.
Também minha ideia, colocar aquela jaqueta, todo mundo tem, mas a tenho justamente por este motivo, se todo mundo usa, eu que não sou todo mundo mas que não fico de fora também tenho que usar .Esta ciência é complexa.
Preciso com urgência corrigir, meus hábitos linguísticos, eu não tenho preconceito, muitos tem, mas eu não tenho menorvocação para vítima, ainda mais de preconceito.
Pensando assim vinha passo por passo para casa, confesso que já aliviada, coma a viagem da chefe, com a hora do almoço que se aproximava, com calorzinho que se iniciava, quando de repente, não mais que de repente, surge do nada uma mulher de jaqueta branca, vindo no mesmo lado da calçada que eu, frente a frente, até me lembro daquele filme o Diabo veste Prada, onde a malvada explica pra bonitinha desmantelada o por que todos usam roupas diferentes ou iguais( ah, também história para outro dia, tá)
Meu olho no olho dela, a jaquetas fazendo aquela propaganda do OMO MUlTIAÇÃO, já quase me ultrapassando a coitada, dá aquele tropeção, aqui no Sul o popular TROPICO,rsrsrrsrs
Atenciosa que sou, querendo mudar de situação, pergunto:
-Machucou teus pésssssssssss?
Não só o direito.
Uiii, mulher maldosa pra que falar assim, é no que dá ser boa gente.
Ai, e aquela jaqueta horrorosa, menos mal por que sei que o mamorado dela não é estudante de medicina, se bem que a coiatada precisava, vui,´uma lipo não ia mal .... não tenho preconceito
só jaqueta branca.hehehhehehhehehheh

Um comentário:

Prof. Pedro Rangel disse...

Oi Cilene
Adorei o seu texto. Não consigo sinceramente entender o que se passa na cabeça das mulheres. A moda é um exemlo do que deixei de tentar entender. Se, numa festa social, todos os homens estão vestidos iguais, ninguém repara, considera até estranho um chegar diferente. Já as mulheres ficam completamente desconcertadas se outra chegar com uma roupa igual!
Mas tudo bem, isso faz parte...
Adorei o teu Blog! Tem uns textos muito legais! Parabéns!